
No dia 2 de março, uma delegação da ANDST, representada por Luís Machado, Ângela Moreira, António Castro e Armando Bessa, reuniu com o Grupo Parlamentar do PS, representado pelas Deputadas Marta Freitas e Ana Paula Bernardo.

Nesta reunião, os representantes da ANDST manifestaram algumas das preocupações dos milhares de sinistrados e doentes profissionais, as reduzidíssimas pensões que recebem por incapacidade permanente, a redução de direitos que se verifica desde o ano 1999, nomeadamente na redução da prestação para terceira pessoa, a forma como são realizados os exames por junta, quase sempre em favor das seguradoras, a dificuldade que os sinistrados encontram nos pedidos à seguradora de consulta médica por agravamento das lesões, entre muitas outras malfeitorias de que são vítimas.

A ANDST manifestou também a sua inquietação e perplexidade com o Projeto de Lei 348/XV/1ª do PS, relativo à alteração do regime jurídico de reparação dos acidentes de trabalho dos desportistas, no qual se impede esses trabalhadores de, por exemplo, receberem indemnizações por incapacidade permanente inferior a 5%.
Os dirigentes da ANDST transmitiram às Deputadas o receio de que esta proposta seja uma porta aberta para se estender esse corte no direito à indemnização de milhares de trabalhadores do setor privado, como de resto já foi feito aos trabalhadores em
funções públicas.

As Deputadas do PS solicitaram que a ANDST lhe enviasse propostas e sugestões que possam tornar mais justo o regime jurídico de reparação dos damos emergentes de acidente de
trabalho e de doenças profissionais. É o que faremos.